Revolta.

Imagine que você esta grávida, de 7 meses (não sei ao certo, quantas semanas ela estava) e você entra em trabalho de parto, chega no hospital/maternidade e o segurança ao invés de te ajudar, pegar uma maca, ou uma cadeira de rodas, te dar as costas.Aí você vai fazer a ficha sentindo dor mesmo, e o bebê nasce e cai com a cabeça no chão. Que pesadelo né?! Não, realidade. Aconteceu aqui na minha cidade, e chocou todos.
  Sim, mas aí já aconteceu e o que fazer? Gente, a maternidade da minha cidade não tem estrutura para abrigar um prematuro, ainda mais, um que caiu de cabeça no chão. Quem mora aqui sabe, quase todas as mulheres vão parir em João Pessoa (capital) e só pari aqui mesmo, quem já esta com um parto muito avançando. Essa criança deveria ser levada de imediato para outra maternidade, más não foi.
  Durante a noite, a mãe do bebê percebeu que a mesma gemia muito, e chamou a enfermeira, e ela disse que era FRIO. A mãe com o pé atrás, chamou um médico que a avaliou, e disse que a criança estava totalmente normal.Amanheceu, e a criança foi a óbito. REPORTAGEM
                       Perante a tamanho absurdo postei no facebook:
      "Ruas emburacadas eu aceito, mas recém nascido morrendo por negligência não. Vergonha dessa cidade, e desse país mal administrado. Perante um absurdo desses qual grávida terá coragem de colocar a vida de seu bebê em risco? Eu não sei o que é voltar pra casa sem um bebê no colo, mas imagino o quanto doloroso seja, estar com os seios cheios de leite e não ter quem amamentar. ‎#desabafo"
 Aí o ser sem bom senso e compaixão pelo próximo, solta uma indireta infame, que me deixou cega (pra não dizer outra palavra). Más enfim, Eu me ponho no lugar dessa mãe, e nem sei se a dor cabe dentro do coração. Perder um filho é perder parte de si.